Análise de Patente: O que ela agrega ao P&D de sua empresa?
Ao setor de Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação cabe o importante papel de desenvolver produtos inovadores que possam alavancar o crescimento dos negócios. Um desafio e tanto, se considerarmos que os mercados mundiais têm passado por um processo acelerado de transformações tecnológicas e comportamentais.
O trabalho de gestão de ativos tecnológicos implica em munir o corpo diretor de informações seguras para a tomada de decisões como: em quais pesquisas deve-se investir? Quais patentear? Quais paralisar ou aguardar? Quais a empresa deve licenciar? E em quais deve transferir tecnologia?
Uma das etapas envolvidas nesta coleta de dados é a pesquisa em bancos de dados em busca de patentes semelhantes ao produto que a empresa desejar lançar no mercado. Mas não somente nesses bancos de dados.
Como fazer a pesquisa por patentes?
Seu departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação já faz esta pesquisa e tem obtido bons resultados. Ótima notícia! Mas será que observa todas as variáveis que influenciam no sucesso do pedido de patente? Seguem algumas variáveis que sua empresa não pode menosprezar:
– consultar todos os bancos de dados mundiais;
– conhecer os códigos de classificação específicos durante a busca;
– conhecer os protocolos dentro dos processos;
– entender os processos de patentes de outros países;
– fazer ampla pesquisa de mercado.
Esses termos parecem estranhos para a sua equipe? Se tiver dúvidas, recomendamos procurar uma consultoria especializada. Afinal, é um grande passo para o seu negócio e você não precisa correr riscos que podem ser evitados.
Por que é necessário realizar a análise antes de patentear?
Quando uma empresa decide patentear um produto, entende-se que ela acredita que aquela é uma invenção realmente inovadora, única e sem precedentes. E como tal, deve ser protegida de concorrentes, o que garantiria amplos direitos aos seus inventores, principalmente a reserva de mercado.
Esta não é uma decisão fácil e implica em investimentos. Desde as taxas pagas ao INPI até os investimentos na pesquisa e desenvolvimento do produto em si. Então, é importante que a decisão por fazer o pedido de patente seja tomada com a maior segurança possível, otimizando os recursos da empresa e garantindo o melhor resultado ao final do processo.
Algumas empresas optam por depositar o pedido de patente sem antes realizar pesquisa e análise completos. Ao tomar essa atitude, elas assumem grande risco, uma vez que o resultado da análise do INPI pode demorar de 5 a 7 anos e a resposta nem sempre é positiva. O INPI pode não conceder a patente e pode haver necessidade de realizar manifestações ou recurso junto ao órgão.
E se a sua empresa não vai comercializar fora do Brasil?
Mesmo que sua empresa decida não atuar fora do Brasil, é necessário realizar a pesquisa em bancos de dados mundiais. Caso a pesquisa revele que aquele produto, supostamente inovador, já foi patenteado em outro país, o INPI não irá conceder o pedido de patente para sua empresa.
Em cada país, corre um processo individual de registro de patente. Se sua empresa planeja comercializar o produto em outros países, atenção! A patente só é efetiva no país de origem da empresa inventora. Para que a patente seja válida em outro país é necessário fazer o pedido individualmente, país a país, ou usar outros mecanismos como os tratados internacionais, entre eles podemos citar o PCT.
Então, nossa recomendação é avaliar com prudência: vale a pena depositar patente sem a análise prévia, correndo o risco de investir em um produto que já foi patenteado em outro lugar do mundo? Em caso de dúvidas, procure a A Capelatto – Marcas e Patentes e marque uma conversa inicial.
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