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Publicado em: 02/03/2018
Pesquisadores descobrem como produzir açúcar com cascas de camarão
Esse novo tipo de açúcar pode ser transformado em álcool, com produção de
alto rendimento e baixo custo. Instituições que realizam a pesquisa fizeram
o registro de patente internacional.
Pesquisadores do Laboratório de Pesquisa em Produtos Naturais da Universidade
Federal do Tocantins e do Instituto Federal do Tocantins descobriram que é possível
produzir açúcar com cascas de camarão. As instituições deram entrada num pedido
de patente internacional.
Esse novo tipo de açúcar pode ser transformado em álcool. Isso é possível porque
na casca do camarão existe uma substância chamada quitosana. A descoberta é
resultado da dissertação de mestrado do pesquisador em biologia Eber de Souza.
“Estamos trazendo para nossa história como pesquisadores, como academia,
como sociedade, uma nova fonte de açúcar, porque as que nós possuíamos
anteriormente eram basicamente a partir da cana-de-açúcar. Esse é o primeiro
açúcar fermentescível a partir de uma origem animal.”
A quitosana é o segundo biopolímero mais abundante do planeta. “Só perde
para celulose que é muito conhecida e utilizada em várias áreas pela ciência.
No caso do camarão, específico na carapaça dele, existem alguns compostos
como minerais e proteínas. Entre estes compostos existe a quitina, que por
um processo químico chega até a quitosana. É justamente esse biopolímero
muito utilizado na indústria na área farmacêutica, na área médica, na área
química. Agora nós conseguimos degradar esse biopolímero até o formato,
até o açúcar menor, o fermentescível”, explica Souza.
Os pesquisadores trituraram a casca do camarão e fizeram um processo
químico para retirar as proteínas e os minerais até que restasse somente
a quitosana, que é um pó de cor bege. Junto com essa substância, os
professores colocaram mais dois reagentes líquidos que ainda não podem
divulgar quais são.
Este processo é todo feito na temperatura ambiente. O primeiro produto
transformou a quitosana em gel e o segundo quebrou as moléculas, dando
origem ao açúcar fermentescível, que a indústria poderá utilizar de diversas
maneiras, inclusive, na produção de biocombustível.
“Através da utilização da inovação, nós adicionamos o reagente à quitosana
permeabilizada. Isso fez com que a molécula fosse quebrada e durante o
processo de quebra ocorreu a liberação de nitrogênio, que é um ácido não
poluente. Essa molécula quebrada formou um açúcar que pode ser convertido
então em etanol”, diz o pesquisador em química Sergio Ascêncio.
Os pesquisadores apontam que esse método tem uma série de, vantagens,
como o baixo custo e alto rendimento. Calcularam que enquanto a produção
de álcool com uma tonelada de cana de açúcar é de 80 litros, a produção de
uma tonelada de quitosana, pode render 250 litros.
Outro fator que pode baratear os custos do etanol é que a quitosana não tem
lignina, presente no bagaço da cana-de-açúcar, um item que torna mais cara
a produção de etanol.
“A lignina é o composto da dureza no material que dá resistência. A extração
dela ainda é um pouco cara, pensando, no custo do combustível. No nosso
processo não existe lignina nesse material. Sem essa etapa, fica muito mais
barato, comparado ao etanol de segunda geração”, afirma o pesquisador
em química Adão Montel.
Neste trabalho os especialistas também concluíram que além do camarão,
é possível obter açúcar a partir da quitosana presente em outros crustáceos,
como lagostas, caranguejos e insetos, como baratas. Atualmente, no mercado,
a quitosana é usada na cicatrização de ferimentos e também como auxílio para
perda de peso e em diversas outras áreas da medicina e agricultura.
O resultado dessa pesquisa dos professores da UFT vai ao encontro do
interesse mundial pela diversificação de matrizes energéticas. Por isso,
a universidade e o Instituto Federal do Tocantins fizeram o primeiro
registro de patente internacional. Isso significa que a inovação tem
prioridade em 195 países, pelos próximos 18 meses.
Quer dizer a tecnologia só pode ser desenvolvida em qualquer lugar do
mundo com autorização dos pesquisadores. Para os professores, o novo
açúcar que gera etanol, por ser útil em países da Ásia.
“Você pode pensar em países como Coréia do Sul e Japão, que tem
limitação de território, que não podem produzir tanto uma energia
derivada de produção agrícola, mas uma energia derivada de
carnicicultura, da produção de camarão é totalmente viável”,
defende o pesquisador em química Adão Montel.
Fonte: G1 / Portal Intelectual
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